sexta-feira, junho 30, 2006

Festa Junina: Trauma infantil

Junho já está terminando.
Faltam algumas horinhas pra mais um mês acabar.
Vcs. repararam que os meses estão passando rápido demais?
Estão voando....
Daqui um tempo já estará chegando o Natal.
Eu nunca fui fã do mês de Junho . Sempre tem um mês que a gente gosta mais. Eu gosto do mês do meu aniversário: Novembro. hehe
Mas, eu explico o porquê de não gostar do mês de Junho. Simplesmente, por causa das festas Juninas. Eu tenho um trauma de infância com essas festas.
Esse papo de dançar quadrilha, pular fogueira, beber quentão, fogos de artíficio. affff..nunca gostei.
E essa minha aversão vêm de tempos.
Eu só dancei 2 vezes quadrilha. Quando tinha 6 e 7 anos, e pra nunca mais.
Não sei quando tudo começou.
O primeiro ano que dancei quadrilha, foi ótimo. Dancei com o meu amiguinho, Alan, um gauchinho lindo (será que foi apartir daí que eu comecei a gostar dos gaúchos?? rs). Tudo correu a mil maravilhas, tenho a foto de nós dois até hoje. O segundo ano que a coisa começou a não dar certo. Já tinha outro par (nada bonito, rs) e minha tia não comprou uma roupa caipira. Ela quis economizar com o dinheiro e resolveu utilizar a roupa do ano anterior. Vê se pode?! Como eu tinha crescido muito em um ano, a roupa não servia mais. Sabe o que ela fez? Cortou o meu vestidinho e fez uma saia e blusa. Affffffff..... nem precisa dizer como ficou a roupa.
Eu tava a perfeita Caipira! Ninguém merece!
E o pior é que tiraram fotos...talvez, se não tivesse nenhuma foto, não teria gerado este trauma.
Espera-se sempre que crianças recuperam de traumas!
No ano seguinte, eu já estava morando em Açailândia no Maranhão (pois é...eu já morei lá) e no mês de Junho estava começando os preparativos pra tal festa. Claro...eu queria dançar quadrilha e queria dançar com o Rodrigo (um menininho lindo da minha sala da 3º série). Só que tinha um porém, só iriam dançar quadrilha os alunos que tinham boas notas. A professora foi chamando um a um e eu não ouvia meu nome. Assustei quando vi o Rodrigo sair e eu não. Desatei no choro. Os escolhidos já tinha saído e eu lá. A professora perguntou o porquê que eu estava chorando e eu falei que não tinha sido chamada. Aí ela falou, que meu nome estava na lista e que eu podia ir dançar (até hoje não sei se meu nome realmente estava lá. hehe).
Bem, eu fui. E quando lá cheguei, todos já tinham seus pares, inclusive o Rodrigo.
A professsora que estava cuidando da coreografia me deu outro par, eu não quis. Bati o pé e disse que queria o Rodrigo. (Afff..desde pequena eu era impetuosa! rs). Como o Rodrigo já tinha seu par, eu voltei pra sala e disse que não iria mais dançar. Ninguém entendeu, é claro!
Outro trauma...
Depois disso nunca mais dancei a tal quadrilha. E muito menos ía nessas festas do colégio, até que um dia (anos depois, aqui em Cuiabá) eu já estava no 3º ano do 2º grau e resolvi ir numa festa Junina do meu colégio. Estava apaixonada por um colega de sala e queria vê-lo dançar. Antes dele começar a dançar, pedí pra que quando terminasse a festa, voltar com ele (é que ele morava no mesmo bairro que eu). Fiquei a festa toda segurando o casaco dele (fazia frio nessa época) e achando isso o máximo. Coisas de adolescente!
Quando ele terminou de dançar, pegou o casaco e disse que ía dar uma volta para aproveitar o restante da festa. Óbvio que eu não o acompanhei, nem era namorada dele.
Bem, resumindo a história, já era 23hs e a festa já estava no fim. E eu procurando o Belo por todo o lado e nada de encontrar. Eu me desesperei. Sozinha, sem carona e sem dinheiro pra voltar pra casa. E o pior que ninguém tinha visto ele, até que encontrei uns colegas meus (que por coincidência, um deles era meu vizinho) que me disseram que o Belo tinha ido embora.
Vcs. acreditam???
Pois é, o cara me deixou lá. Nem se preocupou em me avisar ou coisa e tal.
Voltei com meu vizinho. E apartir de então, percebí que as festas Juninas não me trazem muita sorte. hehehe
Das festas juninas, só gosto das comidas. rs
Bjos à todos!

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