quarta-feira, junho 07, 2006

Vai entender! (Histórias reais)

Nossa! Fiquei tão feliz com a repercussão que o meu post passado teve com as pessoas, que resolvi continuar pensando a respeito daquele tema. "Sobre as dúvidas amorosas das mulheres". Terminei de ler o livro. E a-d-o-r-e-i ! Bem, mas foi tantos comentários a respeito, que conversando com uma amiga, ela me contou uma história pessoal que ilustra bem o meu post anterior. Infelizmente, a história não foi feliz (ou talvez tenha até sido! rs). Perguntei se poderia contar no meu blog (sem citar o seu nome, é claro), e ela topou, já que assim, poderia alertar outras mulheres incautas. Vou trascrever o caso que ela me contou da melhor forma possível e claro, da minha maneira. (Ah, como não posso pôr seu nome, vamos chamá-la de "A") " No ano passado teve uma festa e A foi com um grupo de amigas. A festa era na chácara de alguns conhecidos e estava com um grupo razoável de pessoas. Como em toda festa, tinha bastante mulheres, mas os rapazes que lá estavam eram gatinhos, para a alegria de A. O som rolava solto e as bebidas tbém. Tudo transcorria bem, quando derrepente, A vê um rapaz chegando na festa. Ele trazia nas mãos mais cervejas. A sorriu e lembrou que 3 dias atrás tinha encontrado com ele no Fórum (A é advogada e ele tbém). Ela ficou feliz com a coincidência. Já sabia mais ou menos, quem ele era. Quando ele passou por ela, ele sorriu e ela retribui o sorriso. Começou a paquera. Ela olha pra ele e ele pra ela. Ela pensa: "será que ele vem conversar comigo?". Ele foi. Ela assustou. (nota da Pê: é compreensível esse susto, geralmente os homens aqui em Cuiabá não tomam iniciativa! rs). Papo vai, papo vem. E ela percebeu que ele podia estar interessado nela, afinal, estava rolando uma paquera. Ficaram um bom tempo conversando, qdo derrepente um amigo dele, o chamou. Ele foi. Ela pensou: "Tudo bem! Se ele estiver mesmo afim, voltaremos a conversar". A voltou para o grupo de suas amigas, mas não perdia de vista o rapaz. Uma hora, ela foi buscar bebida com sua amiga e viu que ele estava num grupo de amigos conversando. (N.P: depois ela me disse que fez isso de propósito! hehe). Quando ele a viu, abriu um sorriso e ela retribui, mas logo se despediu pra ele não pensar que ela foi lá só pra vê-lo (N.P:Claro! Se não, ele ia se "achar" ! ). Só que assim, que ela se despede, ele pega em seu braço e pede pra que ela fique. (N. P: Bingo!!! O cara tem mesmo iniciativa!). Os amigos dele percebem que o clima está rolando e saem. Eles ficam conversando mais um pouco até que o beijo acontece. Pronto! Luzinhas piscaram e A pensa: "Ele está afim de mim". Tudo corre bem, ele atencioso, educado, um gentleman. Ele se oferece para levá-la pra casa, ela aceita. Durante o trajeto, ele continuou da mesma forma, conversaram sobre algumas coisas superficiais. Chegou na porta da casa dela, ele dá um longo beijo e se despede de A. Quando sai do carro, ela se dá conta: Ele não pediu meu telefone!!!!!!! "

Diagnóstico da Pê: Depois dessa longa estória, meninas, cheia de detalhes, do começo ao fim. Eu lhes pergunto: Dá pra entender??? Se ele parecia tão fofo com ela, pq. não pegou o telefone? Alternativa A: Ele não tinha celular. Alternativa B: Ele não gostou do beijo dela Alternativa C: Ele simplesmente não estava afim dela. Aff! Dificil, hein?? Bem, celular ele tinha. Não ter gostado do beijo dela, acho meio improvável pelo que ela me contou, senão não teria oferecido pra dar carona pra ela e daria o famoso "golpe do banheiro". E como imaginar a alternativa C, gente, se ele, como ela mesmo contou, foi fofo e deu todos os sinais de quem estava afim? Bem, nem preciso dizer que essa minha amiga, ficou com mil pulgas atrás da orelha, querendo saber que raios foi que aconteceu e se achando a mulher mais feia da cidade. Até que...

O VERDADEIRO FINAL 1 mês se passou. Minha amiga estava numa formatura de uma amiga dela, quando derrepente, eis que surge o sujeito (era formatura da irmã dele) e de mãos dadas uma garota...isso mesmo...de mãos dadas com ele tinha uma mocinha bonitinha e...corninha. Affff!!! Olha, que canalha! Ele tinha namorada e com certeza, 1 mês atrás ela devia estar viajando ou terem se separado por briguinhas. Não precisa nem dizer que minha amiga quis achar um buraco pra esconder a cara. Se culpou por ter se passado por boba e idiota. Depois dessa festa, eles se reencontram uma vez, só que dessa vez, ela fez questão de passar por ele e fingir que ele era invisível. Fez bem!!! rs Sorte dela! Perdeu um namorado, mas ficou sem um canalha! Agora, ela nem fica muito preocupada quando um cara não pede seu telefone. Ela sabe que ele deve ter bons motivos. hehe Bjos à todos (e se tiverem mais estórias como essa, me contem. heeh Será tudo confidencial)

3 comentários:

Anônimo disse...

Pê, como eu não comentei no post anterior, vou comentar aqui pelos dois (ou seja, escreverei em dobro ehehhe).

Bem, quando eu li o título do livro e você comentou que foi um homem que escreveu, é porque realmente deve ser um livro bom, pois como você disse, o livro é dirigido para as mulheres, piartindo da visão de um homem. É duro, é triste, é chato saber que a pessoa não te liga ou coisa do gênero porque simplesmente não está afim. Já presenciei (e passei) por histórias que se encaixam perfeitamente nessa situação, e a conclusão é a prevista.
Ainda chegaram a ocorrer casos em que um temoão depois você volta a ver a pessoa, ou a pessoa resolve dar um sinal de vida (se ela pegou o telefone), e começa o jogo d epaquera novamente. Já vi inúmeras dessas situações, e a minha conclusão é sempre a mesma: ele simplesmente está afim de se divertir de novo. Como pode alguém sumir, depois de um tempão volta com a maior cara de pau, como se tivessem se visto ontem? É estranho!
Eu pelo menos acredito que a melhor forma não seja ignorar, mas manter um diálogo com essa pessoa (frisando que SE essa pessoa vir falar com você. Se não, é melhor dar um chega pra lá nela mesmo, para manter o "vínculo social".
O mesmo vale para o caso que você citou nesse post. Ignorar, fingir que não conhece às vezes é uma boa opção (como nesse caso), mas se a pessoa vir falar com você, converse normalmente, não mostre raiva, ou aquela expressão do tipo "mas que cara de pau!". Acredito que seja a melhor forma, pois você mostrando que está muito bem, e que a falta de caráter dele não mudou em nada sua vida nem a fez mal, ele provavelmente vai se sentir daquele tipo "não fiz diferença pra ela" (se bem que tem uns e outros bem lerdinhos por aí e podem entender erradom, ou simplesmente não entenderem).

Como fã assumida de Einstein, sou adepta à teoria da relatividade até nesses pontos: de absoluto, só a relatividade. Ou seja, Cada caso é um caso, cada canalha é um canalha. Dependendo do homem, a tática de ignorar pode dar mais certo do que a de conversar (frisando novamente: SE ele voltar a falar, correr atrás deles, JAMAIS!), como o oposto também pode ocorrer, como numa situação que presenciei, onde um rapaz ficou com minha amiga, sumiu e um tempão depois resolveu ligar, mandar e-mail perguntando como estava e resolveu dar encima de novo. Eles pensam que somos disponíveis quando eles bem querem! Absurdo!
Embora seja relativo e depende da situação, uma coisa é certa: não ligou, não está afim.

Gostei muito do post, associei uns casos, e tirei umas conclusões legais...
Boa semana Pê =)

Ciléia Pontes disse...

Ah, isso é bem comum!! A primeira vez dá muita raiva, mas depois a gente acostuma e fica mais esperta. E tb tenho a dúvida todas: os homens de hj são isso mesmo!!! Estamos todas ferradas :D

Anônimo disse...

eu também li esse livro e realmente é demais. quando eu li o livro estava em um momento de indecisão, cheia de pq's em minha cabeça. depois que li o livro cheguei a conclusão cruel: ele não está afim de mim. bola p´ra frente, nem quero perder o meu tempo mais. a fila deve andar. eu me amo e mereço o melhor.