terça-feira, março 30, 2010

As voltas que a vida dá.

E quem disse que a vida não dá voltas?? E quem disse que não aprendemos com as derrotas??
Confesso que o BBB às vezes me surpreende; e eu nem preciso mais explicar aqui no meu Blog que eu sou fã do programa. Sempre comento nas finais e não seria este ano, diferente.
Enfim, o Dourado ganhou!
Se torcia pra ele? Não. Se achava que ele ía ganhar? Também, não.
Pra falar a verdade, nem achava que ele merecia ganhar. Mas, quem sou eu pra achar que alguém merece ou não ganhar?? Quem sou eu pra julgar isso?
Confesso que me emocionei na sua saída; apesar que sou meio emotiva com finais, porém, nesta final, percebi o quão julgadores e prepotentes podemos ser quando colocamos a nossa visão preconceituosa em jogo. Julgamos por motivos que nem sequer sabemos. Julgamos sem saber qual é a verdadeira IMAGEM, ou por não sabermos o verdadeiro EU das pessoas.
Somos prepotentes por acreditar que esta verdade, aquela que elegemos com a verdadeira VERDADE, é a mais pura verdade.
E, por esses achismos e pré-julgamentos, é que às vezes "quebramos" a cara. E que pelo simples fato, uma situação, um contexto, já determinamos o merecimento de uma pessoa. E posso ir além, determinamos até o nosso merecimento ou desmerecimento.
E quem somos nós??
Como sempre tiro uma lição de moral do BBB, "quebrei" a cara por achar que quem já teve sua chance não merece ter outra novamente; por achar que quem uma vez se "queimou" não pode fazer melhor da segunda vez. E sem motivo algum.
Como somos pré-julgadores!
Mas, como tudo na vida, temos lições. Esta foi mais uma pra mim. A vida dá voltas! Uma hora estamos láaaa embaixo, outras ...iupiiiii...lá em cima. Temos direito a segunda chance?? sim, sim, temos. E quem "errou" uma vez, pode acertar na segunda?? Sim, sim, pode!
(O Dourado no BBB4 foi eliminado com 68% e 6 anos depois foi o grande vencedor com 60% dos votos).
Só Deus sabe quem merece ou não "ganhar" nessa vida!
O Dourado teve seu merecimento. Por algum motivo.

domingo, março 28, 2010

Redação 2

Um das formas de ligação cultural entre um pais e outro é a Música. É através dela que conhecemos o estilo e a cultura de um país. E não só de um país a outro, como também dentro do próprio país tem suas variedades musicais.
O Brasil, por exemplo, é um país rio musicalmente. Em cada canto dele tem uma notinha musical diferente. A música lá do Sul é totalmente diferente da do Nordeste, e essa por sua vez tem suas semelhanças com a do Norte,mesmo sendo diferentes também.
Com ritmos e sons variados, a música desperta em nós algo de emoção, de sentimento. É como ouvir com o coração. Independente, do estilo da música, ela vai nos trazer algo, lembranças boas ou ruins, vontade de rir ou de chorar, alegria, êxtase, tristeza, melancolia. A música também tem o poder de nos levar ao passado, relembrarmos de uma época boa o aqul aquela música foi trilha sonora.
Os brasileiros tem essa sorte: produzir músicas boas e sem prazo de validade. Músicas que nossos pais cantaram, hoje são apreciadas por seus filhos. Sons que são batucados aqui, são apreciados pelos de fora. Essa é alma do Brasil, a alma musical.
Infelizmente, a nossa música não é tão valorizada quanto deveria. Apesar de escutarmos o nosso som, dançarmos o nosso ritmo, compramos as músicas estrangeiras, os conhecidos "enlatados", escutamos algo que nem sabemos o que significa e ainda temos a audácia de repetí-la como se soubessemos do que se trata.
Dessa forma, temos e passamos uma ideia deturpada de que aqui, no Brasil, não produzimos música suficientemente boa para que possamos cantar, curtir e até mesmo vender pra o exterior. E, enquanto isso, valorizamos as músicas estrangeiras e deixamos a nossa música de lado, tão rica e maravilhosa.
(Redação feita no dia 19/06/2003)

quinta-feira, março 18, 2010

Ontem ouvi uma frase ultramegapower machista de que: mulher no volante só vai pra frente! Ou seja, ela não consegue dar ré. Afff...que absurdo!! e eu levantei a voz fortemente e disse: eu não!!! eu estou manobrando perfeitamente. Se quiser trabalhar como manobrista, já tenho talento! kkkk Todo dia no estacionamento do meu trabalho, o povo tem que deixar os carros deles do lado do meu. Onde já se viu isso??? Aí, eu tenho que fazer mil manobras... "Vai pra trás....vai pra frente...vai pra frente mais um pouquinho...vira o volante pra esquerda...pra esquerda ou pra direita??? pra direita... não, pra esquerda mesmo. Perái, pra quê lado eu vou virar??? então é pra lá.." Isso tudo é eu falando comigo mesma dentro do carro. Quem vê de fora, acha que eu sou maluca. Mas, eu finjo que talvez eu possa estar cantando no carro. Quem canta no carro sozinho, parece maluco?? Acho que é menos provável vc. achar que alguém é maluco pq. ele canta sozinho no carro, né?? melhor do que falar sozinho. Bom, mas eu falo sozinha e meu carro ainda não tem som. Mas, voltando às manobras. Caraca..todo dia é a mesma coisa: vira pra cá, vira pra lá...e eu nunca "ralei" o carro no carro de ninguém, então, me auto-classifiquei como uma exímia manobrista. Porém, ontem na saída do curso, me embananei toda no vira pra cá, vira pra lá que ralei num carro aí. Ralei só..raladinha só...de nada...eu juro! nem arranhou...nada...melhor dizer, uma encostada...que me deixou nervosa. Ainda bem que ninguém viu, nem o dono. Hoje, na hora de estacionar, chegando no curso, coloquei meu carro entre 3 carros (2 de cada lado e um na frente) e já fiquei imaginando a forma como ía ter que sair de lá (ré...pra frente....vira....pra esquerda...esquerda ou direita?), bem...não importa...eu tinha que prestar é atenção na aula do curso. No término da aula, não via a hora de chegar no meu carro e colocar meu plano em ação (ré...pra frente...vira....pra esquerda...afff....)mas, pra minha surpresa, o que vejo quando chego no local??? o carro da frente não estava mais lá.....lá...lá...lálálá.... Vcs. acham que eu fiquei queimando a "mufa" pra dar ré???? kkkk....magina!!! pra quê complicar se vc. pode descomplicar???? Aí, lembrei do que me disseram ontem: "Mulher gosta de andar é para frente". Concordo!!! hahaha

segunda-feira, março 15, 2010

Redação 1

"Em um noticiário de TV, tão veloz e tão variado, todas as notícias parecem ter o mesmo peso".
Para que serve um telejornal? Basicamente, para informar as pessoas dos acontecimentos mais importanes do cotidiano. Na correria do dia-a-dia, atarefados e preocupados com os nossos afazeres, deixamos para saber do que acontece no mundo sempre pra depois. Só que quando chega esse "pra depois" já estamos desgastados demais e o que desejamos é apenas espairecer para esquecer o stress do começo do dia.
Ligamos a TV e lá está: bombas no Iraque, rebeliões , assassinatos, inflações, etc e etc. Tudo muito informativo, objetivo e conciso, sem nenhuma emoção.
Os apresentadores, então, nem se fala. Sentados, concentrados e totalmente neutros, falam da "rebelião no presídio do Rio" com a mesma naturalidade com que se fala sobre as Olímpiadas da Grécia.
Está certo que a função deles é nos informar independente da notícia, se ela é boa ou ruim; eles não estão lá para se emocionarem, nem para criticarem. Cabe a nós, fazermos esse papel. Tirando um ou outro que são corajosos a ponto de darem a sua opinião a respeito da notícia que está sendo dada, o restante fica com aquela cara de paisagem ao nos informar o que acontece no mundo.
O que fica parecendo é que todas as notícias são iguais, independente do teor que elas contém. As notícias sobre a situação do Brasil, sobre o aparecimento de uma nova doença, sobre os meninos do Vôlei e por aí vai, ficam todas misturadas no mesmo caldeirão e retransmitidas pelos apresentadores apáticos que são pagos para não demonstrarem nenhuma emoção. E nós, como telespectadores, agimos iguais. Ouvimos, assistimos e não sentimos nada em relação ao que nos mostra no telejornal. Tudo isso pra quê?? Para que possamos, em seguida, agora relaxados assistirmos a mais um capítulo da novela.
(Redação feita em 19/06/2004)

domingo, março 14, 2010

Com a vinda da minha prima Janaina pra morar com a gente, tive que esvaziar o quarto ao lado com as minhas tranqueiras. E essas tranqueiras, nada mais são que meus livros e cadernos da minha época de estudante. Tranqueiras que foram colocadas em caixas e que vieram parar no meu quarto. Como não sou uma pessoa lá mto organizada e consigo conviver bem no caos. rs, essas caixas foram ficando, ficando e ficando no meu quarto, até o dia de hoje que resolvi dar uma vasculhada e decidir se jogo tudo fora ou faço uma seleção do que deve ou não ir pro lixo.
Confesso que sou uma pessoa mto apegada em coisas. Guardo tudo. Então, imagina quantas caixas com papeleiras tem no quarto, tendo em vista que são coisas guardadas desde a época da facu (1997).
Não é fácil se desfazer de 12 anos registrados em cadernos com matérias que estão a maioria defasada. Afff...o Direito muda muito. Nem vale a pena eu guardar pra estudar. Ou melhor, já devia ter passado em alguma coisa antes.
Mas, revirando esse papéis, encontrei um monte de folhas com redações escritas por mim de um curso de Redação que eu fiz em 2004, lá na UFMT.
Fiquei curiosa e comecei a lê-las e depois de tanto tempo, gostei do que li. Então, tive uma ideia, já que não quero ficar guardando essas folhas, vai tudo pro lixo, resolvi transcrevê-las para que se eternize no meu Blog. Não é uma boa ideia?? rs
Então, vou começar a partir de amanhã....
Bom, fico por aqui,.
Um super beijo á todos!

terça-feira, março 09, 2010

Estou numa nova fase da minha vida.
Voltei a estudar para o tão temido Exame da Ordem. Quando eu digo: temido, é pq. é temido mesmo. Mas, quando digo estudar, é que eu só me matriculei no cursinho ainda. O estudar, estudar aindaaaa não estou fazendo, pq. pra mim, estudar é ter que sentar a bunda na cadeira e ler, ler e ler. Affff.....cansa, né?? Porém, é a vida! A vida de qualquer bacharel em Direito que está na luta por essa bendita (???) carteirinha da OAB.
Ainda fico me perguntando o motivo, o porquê e a razão que a ausência desta carteira na mão faz de um ser humano que cursou 5 anos de uma faculdade ser diferenciado (e porque não discriminado?) pelo que tem a tal.
E não estou sendo exagerada não. É fato! E vivenciado na pele.
Duas pessoas cursam a mesma faculdade. Se formam no mesmo ano. Se tornam bacharéis. Uma resolve prestar o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, porque por motivos pessoais e só seus, ela DESEJA ser advogado. A outra, não. Por motivos só seus, tbém. Ela não fez o curso para ser advogada. Portanto, não há motivo de prestar um exame para qualificá-la em uma profissão que ela não quer exercê-la.
Certo?
Errado.
Para ser ter um pouquinho de valorização, profissionalmente dizendo, é necessário, sim. OBRIGAÇÃO melhor dizer que se tenha a tal carteira.
Exagerada eu???
Não. E sei que esta minha opinião será a mesma dos meus "companheiros de limbo".
Parece que enquanto não temos a "vermelhinha" (a cor da carteirinha) não somos reconhecidos como profissionais. Discriminação? Sim..sim...e sim.
Passei e passo por alguns bocados pelo simples fato de não ser advogada. Ou o que é pior, por não ter a carteira. Por que uma coisa é vc. ser advogada, exercer a advocacia, outra coisa é vc. ter somente a carteira e não advogar. Difícil ver essa diferença, eu sei. Só quem passa é que sente.
Mas, de uma forma ou de outra, vc. AINDA está no limbo. AINDA não é advogado. E, por conta disso, será discriminado e ponto final.
Preconceitos existem sim. E não vamos ser hipócritas, não. As pessoas quando, vc. fala que é formado em Direito, te perguntam: Já tem a carteira da OAB? E vc. diz: Não! Elas já torcem o narizinho empinado delas e murmuram um constrangido e penoso: Huum...(como a dizer: tadinho de vc!! ainda não passou??). Alguns acham que vc. tem problema (e vc. acaba pensando que tem mesmo. Eu mesma já pensei que tinha!) , outros, os mais legais, te encorajam dizendo: ah...mas, vai ter! qual é o próximo exame ?? Só estragam quando dizem: é só estudar! (Pô...pra mim essa frase, dá até desespero. Mas, do que eu estudei na minha vida???? daí, é um pulo a pensar: devo ter problema mesmo!)
Sem contar que vc. acaba diminuindo a sua auto-estima, por tentar, tentar e tentar (no meu caso, várias vezes) e não passar no maldito (desculpe!) exame da Ordem. Como se passar ou não fosse o certificado que vc. é inteligente ou não, que vc. é capacitado ou não, ou até mesmo que terá sucesso na vida ou não.
Só quem está passando por isso, é que sabe do que estou falando.
Por essas e outras, resolvi voltar à sala de aula. Trampo de manhã e de tarde e curso de noite. É mole ou quer mais??? rs
Bom, vou dormir, pq. o sono já bateu!
E se tiver algum bacharel em Direito que se "viu" no meu desabafo, comenta aí. Apesar de estarmos neste limbo jurídico, nem advogados, nem estagiários, temos vozes e opiniões formadas e merecemos ter nosso valor reconhecido. Aêeee!!! (estou meio revolts hj! hehe)
Beijos á todos!!

quarta-feira, março 03, 2010

Pensei que depois de estar dirigindo pra lá e pra cá, não iria mais ficar escrevendo sobre as minhas peripécias...afff...Quem dera!!!
Percebi de um tempo pra cá, depois que comecei a pegar o carro com mais frequência, aprendi a xingar!
Isso mesmo: XINGAR!
Antes, eu quase não fazia isso, talvez, quando me machucava ou então via uma coisa extraordinária. coisa rara! mas, agora...afff...
É só pegar um trânsito ,que lá vem um " p...t..q...pa..r..u! seu filho da p..t! pq. não deu seta?" ou um: "filha da m...!! precisa passar na minha frente??" ou um "p..rr..a c...r..lho!! que idiota!!!!"
Affff....
Aprendi também a detestar os pedrestes que "invadem" a nossa visão, testando a nossa vontade de atropelá-los. Acho que eles pensam que são imortais! Acho não, tenho certeza!
sabe aqueles que andam na rua como se estivessem em uma dessas passarelas de algum Fashion Week da vida? a desfilar com suas tranqüilas pernas, como se a rua fosse só deles ??? Quase um "se essa rua fosse minha, eu mandava ladrilhar"!
Ahhh...vá se f..der!
Opa, desculpe!!!
Ôooo vontade de passar em cima!! rs
E pensar que eu já fui um deles...e confesso que eu pensava assim mesmo: quer passar em cima, que passe!!! hahahah
Acho que, no fundo, no fundo, os pedrestes tem raiva dos motoristas.
Motoqueiros, então, afff... são de outro mundo. Eles só não pensam que são os donos das ruas e avenidas, como pensam também que são invisíveis e intransponíveis ..e o pior, acham que são portáteis, podendo entrar em qualquer lugar que eles cabem.
Ônibus sempre foi o meu desespero; desde a época em que eu utilizava-os para o meu transporte. Quanto mais agora! Afff...acho eles prepotentes. Só pq. são grandes. Não sei se é pior ficar atrás deles ou na frente....melhor é ficar na frente, beeem na frente.
Enfim, acho que se não existissem essas espécies na minha vida, eu seria mais feliz no trânsito! rs