terça-feira, maio 26, 2009

Dica de Livro: O Jogo do Anjo

Terminei de ler este livro.
Adorei!
No começo, confesso que não achei muita graça. Mas, depois com o desenrolar da história, cada vez mais minha curiosidade e minha mente investigativa queria ler mais, mais e mais.
A história é muito intrigante e só recomendo para as pessoas que gostam mesmo de ler. Porque ele é um livro denso, profundo, "pesado".
Fiquei impressionada com Zafón (o autor). Acho os autores de livros, como ele, pessoas extremamente inteligentes, pq. não é qualquer um que consegue criar uma história tão cheia de tramas, detalhes e suspenses da forma como Zafón escreve.
Me despertou a inveja (branca, tá? rs). Passei quase 1 mês lendo o livro. Tempo até demais para mim, mas é que eu não queria e não podia ler tão rapidamente, pois senão não iria juntar as peças do quebra-cabeça. E ainda não juntei.
Estou com dúvidas sobre alguns personagens.
E aumentou ainda mais quando conversei com o Julio (ele que me emprestou o livro). Pois cada um tinha uma visão diferente.
O livro é intrigante mesmo! Quero até comprar o outro livro do Zafón "A Sombra do Vento", pois pelo que já fiquei sabendo ele consegue ser bem melhor que este.
Queria poder contar toda a história pra vcs. rs Mas, perderia toda a graça.
Achei uns trechos que ao meu ver me pareceu muito interessante e vou guardar pra sempre na memória. Vou transcrevê-los aqui:
“As pessoas normais trazem filhos ao mundo; nós, os romancistas, trazemos livros. Estamos condenados a perder a vida neles, embora quase nunca no-lo agradeçam.”
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"Todos os livros, todos os volumes que vês à tua frente, têm alma. A alma de quem os escreveu, a alma daqueles que os leram e viveram e sonharam com eles. De cada vez que um livro muda de mãos, de cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte. Neste lugar, os livros de quem já ninguém se lembra, os livros que ficaram perdidos no tempo, vivem para sempre, à espera de chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito...”
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"As boas palavras são bondades inúteis que não exigem sacríficio algum e recebem mais agradecimentos do que as verdadeiras bondades".
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Sinopse Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais. Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.
Vale a pena ler!
Beijos à todos!

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