Em busca da Evolução I

Ultimamente, estou pensando muito na minha evolução como pessoa. Sei que muitas pessoas não estão se preocupando com isso, mas eu estou. É claro, que isso não é de agora, há muito que eu estou tentando me aperfeiçoar, em busca da evolução mesmo. Sabe aqueles defeitos que vc. sabe que tem?? Aqueles maus hábitos que vc. adquiriu ao longo do tempo? Aquelas idéias que algumas pessoas colocaram na sua cabeça e que vc. pegou para si e adotou -as como se fosse suas? Pois é, é esse lixo interno que estou tentando remover da minha vida. Eu melhorei muito em vista do que eu era alguns anos atrás. Nossa! Como eu era complicada, complexa. Me importava com poucas coisas. Transformava um simples problema , num grande dilema. Fazia uma tempestade em copo d'àgua. Confesso que era difícil conviver comigo. Só eu que não me tocava, achava normal, tinha "complexo de Gabriela" (aquela musiquinha da novela com o mesmo nome: "Eu nasci assim, vou ser sempre assim, Gabrieeeelaaaaa"). Afff... Era pesado conversar comigo. Cheia de traumas de infância, problemas mal-resolvidos, amores não correspondidos. Isso para uma garota de 17- 18 anos!! A sorte é que eu descobri que dentro dessa pessoa cheia de mágoas (como diria Cazuza: "uma metralhadora cheia de mágoas") existia uma pessoa que queria mudar. Pois é, resolvi fazer a minha análise sozinha, virei a minha psicóloga (assim, não gastava dinheiro. rs) e durante essa limpeza pude perceber que tinha muitas coisas que deveriam ser jogada fora. E comecei a me reformular e me moldar espiritualmente e emocionalmente. Era disso que eu precisava, aliás, é isso que estou fazendo até hoje. Olhando pra trás, eu pude perceber que eu melhorei muito. Eu sempre falei que todos nós estamos em processo de evolução. Só que uns param no tempo, enquanto outros resolvem melhorar o seu interior agora. Hoje em dia, não tenho medo do sofrimento. Na vida tudo é uma lição. É como na escola, temos vários testes durante o ano e se não passarmos naquela disciplina teremos que fazê-la de novo até aprendermos como fazê-la direito. Assim é na vida! Sábia! Professora! Sabe aquelas coisas que te acontece e vc. fala consigo: "Acho que já vi esse filme!" E você, mais uma vez erra. Preste atenção nos sinais, na lição que aquilo tá querendo te ensinar. Aprenda! Todo mundo já sofreu na vida. Alguns pouco, outros muito. Apesar que sofrimento não tem como pesar numa balança pra dizer qual é o maior ou mais pesado. Ele se torna maior ou menor pelo modo como vc. lida com aquela dor. Vc. tem 2 opções: ou aprende aquela lição e muda pra outro nível (que vai ser mais díficil) ou fica repetindo a série, levando cabeçada da vida o tempo todo. E muitas vezes, sofrendo à toa, sem necessidade. Não que eu esteja dizendo que a sua dor não deva ser levada em conta, não; se quiser chorar, chore, grite, mas, aprenda. Existem pessoas com sofrimentos maiores que o meu, que o seu, e mtas vezes, são essas as pessoas que são mais felizes e que nos dão valiosas amostras de como estamos perdendo nosso tempo com esse sofrimento. Hoje estou mais dona de mim, dona dos meus sentimentos (vixi! Parece a música da Simone: "Quero ser assim, quero ser assim, senhora das minhas vontades e dona de mim") . Posso até ter dores por essa vida afora, mas nada vai me tirar a certeza que eu poderei controlá-la. Só irá doer enquanto EU quiser ! E vcs. não sabem o quanto é boa essa sensação de domínio próprio. Posso ter alguma fraqueza e querer errar aquela lição que eu havia aprendido (ou pelo menos achado que tinha aprendido), mas só de ter a certeza que já aconteceu aquilo comigo e que eu posso escolher em sentir a dor ou não, já dá uma tranqülidade imensa. E quem não quer paz?? Venha o que vier, que eu estarei pronta pra enfrentar! (Nossa! acabei me empolgando...vou escrevendo e vou lembrando de algumas coisas da minha vida que seria bom contar pra vcs, que serviu como lição para o meu amadurecimento, mas vou ficar por aqui, outro dia eu conto, quem sabe amanhã) Beijos à todos!

"As emoções são cavalos selvagens e é preciso sabedoria para controlá-los" (Paulo Coelho)