Amor à Escrita (1 Semana de Blog)

Nossa!

Hoje faz 1 semana de criação do meu Blog. E estou tão feliz pela receptividade que ele está tendo. Vcs. nem imaginam !

Todo mundo comentando. Tá certo, que eu estou convidando a galera pra ler meus textos e pra comentá-los. É óbvio! Se eu não vender "meu peixe" quem irá fazer? hehe

E olha que propaganda é comigo mesmo.

Acho que eu devia ter feito Publicidade, apesar que um amigo meu disse que eu seria uma boa jornalista, daquelas de revistas femininas. kkk... Engraçadinho ele! mas, gostei! rs

Estou mesmo mto feliz pelo carinho dos meus amigos, por estarem lendo meus textos. Vcs. não imaginam o quanto isso é gratificante!

Como eu disse lá no perfil do Orkut (pra quem leu), o meu amor pela escrita vem de mto tempo. São 21 anos de paixão! Qual paixão duraria tanto assim?! hehe

Aprendi a ler e a escrever em casa, aos 5 anos (acho que 4 pra 5, na verdade). Tbém com 2 professoras (tia e avó) dentro de casa, só podia dar nisso.

Em 1985, entrei na escolinha, fazendo Prézinho (vixi! qdo relembro da minha infância, regrido: escolinha, prezinho..rs!), e eu era a mais adiantada da turma. Lembro que na 1º série, com 6 anos, minha professora conversou com a minha tia sobre a possibilidade de me passar pra 2º série. Minha tia achou melhor não, afinal eu só tinha 6 anos e não iria acompanhar a turma de 7 anos.

Eu sempre tive o estímulo de ler e escrever com a minha família. Como disse antes, tinha 2 professoras dentro de casa e um pai poeta. Será que é genético???

Acho que "puxei" o amor pelas palavras do meu pai. Tanto na escrita, qto na oratória.

Meu pai é o verdadeiro "homem das palavras": Literato, poeta e tbém professor.

Filha de peixe, peixinha é!

Minha primeira criação foi aos 14 anos. Tinha um amor platônico na época e foi pra ele que me declarei, só no papel, pq. até hj. ele não sabe. hehe

Do nada, surgiu a poesia. Quando eu digo "do nada" é pq. não sentei e pensei a respeito do que sentia, escolhendo as melhores palavras, não, eu peguei o papel e como, se fosse mágica as palavras foram surgindo na folha. Acontece muitas vezes isso comigo. Chamo isso de inspiração! Quem escreve, não é minha mente, é o meu coração. E quando, no final, eu leio...pronto, está lá...

Depois desse dia não parei mais, produzia a cada semana. Parecia uma máquina! Mas, é pq. estava apaixonada. Porque qdo estamos apaixonados ficamos mais inspirados, nem que seja pra escrever um simples versinho? E sempre as poesias são melosas. Arghh!

Hj. eu não gosto desses tipos de poesias. Eu releio as minhas e parecem que foram feitas de açúcar. Mas, na época achava o máximo.

Lembro de um dia, em 1996, eu estava no 3ºão e o professor de Literatura (matéria que eu amava) leu uma poesia minha na frente de todos os alunos. Ai, q. vergonha !

Ele se empolgou com a idéia e resolveu promover um concurso com os alunos do 3ºão, pediu para que produzissem um texto literário (poesia, conto, crônica, qq. coisa) com algumas palavras que ele colocou no quadro. Eu, óbvio, com aquelas palavras criei uma poesia, que foi uma das escolhidas do tal concurso. Foi a minha primeira poesia escrita com a razão (falava de amor, mas eu não estava apaixonada).

Produzia, tbém, poesias de amores imaginários, falando de amores que sequer tinha vivido.

Já ganhei até prêmio de melhor poesia (tenho o certificado até hj, pra quem duvidar. hehe)

Depois das poesias, resolvi escrever cartas de amor. Cartas, cartões, tudo...

Escrevia e entregava pro destinatário.

Teve uma poesia que escreví de 5 folhas frente e verso que acabou se transformando em uma carta de amor. Se conquistei o cara? que nada! Acho que ele nem teve tempo ou paciência de ler. hehe

E olha que a carta ficou linda. Top! Mas, fazer o quê? Gosto é gosto! rs

Tbém já fiz uma poesia com títulos de música. Foi assim, escolhí algumas músicas e com o título delas fiz uma poesia e entreguei pro meu namorado na época. Era dia dos namorados! Ele gostou! Ainda bem, né? hehe

E mandar cartas pros amigos, como eu gostava. Agora ninguém manda carta, é só e-mail. Teve uma época que toda semana eu recebia cartas e respondia logo em seguida. Minha caixa de correspondência parecia mais aqueles baús de sorteio de programa de auditório, rs. Acho que os carteiros pensavam que eu estava fazendo alguma promoção! hehehe

Por muito tempo eu tive diários e escrevia todo santo dia.

Como tinha assunto!!!

E continuo tendo!

Agora, voltei à ativa, por algum tempo estive parada; escrevendo, mas outras coisas.

Hoje troquei a caneta pelo teclado, a folha pelo PC e o anonimato por leitores.

Pra mim, é uma terapia !

Espero que pra vcs. sejam entretenimento.

Mas, uma vez, obrigado por lerem minhas idéias.

Bjos à todos!

"A poesia tira o homem da realidade, mas o devolve mais enriquecido". (Ernest Fisht, crítico austríaco)