terça-feira, dezembro 04, 2007

Liberdade Religiosa

Já estamos em Dezembro e eu me "esqueci" de aparecer por aqui. Na verdade, era a falta de inspiração que me fez ficar reclusa por tanto tempo. Até tentei escrever algo esses dias, mas nada fluiu.
Minha criatividade estava sendo utilizada só para feitura da minha monografia. Estou quase terminando. Opaaa!!! Nem acredito. Faltam apenas 6 folhas para completar 50. Acho que posso até passar de 50, pq. o tema além de ser extenso, está exigindo muito de mim. Confesso que estou gostando de tratar sobre o assunto: Religião. Gosto de polêmicas!! Estou aprendendo muito e mudando meus conceitos sobre determinadas religiões. E confesso que meus preconceitos (pré- conceitos) estão sendo exterminados pouco a pouco a respeito de algumas religiões.
Apesar de não professar nenhuma religião, tenho que tomar cuidado para não ser parcial com algumas crenças. Creio em Deus, na existência de um Ser Superior e tenho por doutrina espiritual o Kardecismo. O que muitos acham que é uma religião e os preconceituosos dizem ser a "religião que mexe com os espíritos". Não vou discutir isso. Não cabe aqui eu ficar defendendo minha crença e esse trabalho está me ajudando muito, pois a todo momento, nos mais variados assuntos sobre a intolerância religiosa, me vejo tomando cuidado pra não tratar esta ou aquela de maneira discriminatória.
Lembro que a orientadora do meu trabalho (lá de SP) me criticou por eu ter escolhido tal tema. Ela achava que eu não tinha uma crença; ainda me perguntou: "-Vc. não acredita em Jesus?" O que tem a ver o fato de querer pesquisar sobre a intolerância religiosa e crer ou não em Jesus? Não entendi qual era a daquela mulher. E lamentei o fato dela ser uma jurista, pois penso que as pessoas que estudam o Direito devem ser no mínimo pesquisadoras e imparciais, para depois julgar com Justiça. Assim que eu penso e assim que sempre agirei nos meus estudos jurídicos.
Talvez eu esteja tendo um pouco de facilidade de tratar sobre um assunto tão espinhoso, por que como disse antes não tenho nenhuma religião específica, não sigo nenhum segmento religioso, nada disso e a doutrina em que eu acredito me fez ver todos de maneira igualitária. E, olha, que estou "quebrando" com alguns preconceitos, como disse antes. Estou lendo até a história do Bispo Edir Macedo, líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus. Comecei a ler com total preconceito, mas, confesso, que estou gostando muito do livro. (Depois, que terminar irei comentar aqui com vcs sobre o livro).
Com esse trabalho me tornei (e estou me tornando) uma pessoa mais tolerante com a crença de outras pessoas e com cada religião. Serei a favor de todas aquelas que falam de Deus de uma maneira honesta, sem utilizar jargões e fanatismo. Não gosto de fanatismo, mas compreendo o motivo. Minha religião é aquela que prega o Amor ao próximo, o amor a si mesmo, o amor pela vida, a honestidade, a bondade, a paciência, a verdade e principalmente, a tolerância.
Não entendo como algumas podem dizer que são religiosas, que crêem nessa ou naquela religião, mas são incapazes de aceitar o outro como ele é, com suas crenças, com seus pensamentos e que são mais preconceituosas do que aquelas que não professam nenhuma religião.
O meu Deus é o Amor! E essa é a minha religião.
Bom, fico por aqui, pois como vcs. sabem, falar sobre religião rende muita conversa e gera polêmica.
E, ultimamente, este é o meu assunto principal. hehe
(Obs: Nessas minhas pesquisas, encontrei alguns blogs falando sobre a intolerância religiosa e outros temas de religião. Se, por ventura, algum pesquisador jurídico, chegar no meu blog, será um enorme prazer tratar sobre esse tema, de maneira imparcial e sem preconceitos. O que escrevi aqui é só uma "pitada" da minha opinião, tratada de forma descontraída. Quem dera se desse pra falar assim na monografia! rs. Assim, se quiser "falar sério" sobre o assunto é só me mandar um e-mail, que podemos trocar idéias.)
Pra finalizar, acredito que seríamos mais evoluídos, se deixássemos de julgar o outro, seja por sua crença religiosa, raça, cor, sexo, opção sexual, entre outras discriminações, que nós, humanos, fazemos entre nós mesmo.
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a AMAR." (Nelson Mandela- ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999)

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