domingo, maio 23, 2010

O dia no avião

Acabei de chegar de Recife. Apesar que o avião fez conexão em Brasília, posso dizer que cheguei de Recife. Ficamos 3 horas em Brasília. No aeroporto. De Recife para Brasília, eu e Henry quase tivemos um colapso nervoso. Tudo por causa de um grupo de adolescentes barrulhentas que vestiam uma camisa de um time de Recife. Essas meninas dentro do avião faziam tanto barulho que mais pareciam um monte de gralhas. Sério! Elas gritavam, gargalhavam, conversavam e até cantavam uma música lá desconhecida e em inglês.
Isso tudo atrás da gente. E durante 2 horas de viagem.
Quando chegamos em Brasília, demos graças à Deus e só de saber que essas meninas íam se evaporar pelo mundo dos esportes foi uma alegria.
Quis vazar do avião o mais rápido possível, assim que ele pousou.
Chegando no aeroporto de BSB, ficamos perdidos. Rodamos, rodamos, rodamos pra fazer a conexão e nada avisando. Descemos uma escada rolante, quando vi uma placa informando onde fazia conexão. Lá em cima. Subimos de novo e fomos parar no mesmo local que estávamos..rs...Sem comentários!
Henry já estava cansado, coitado! Eu que estava nos direcionando. Primeiro, tínhamos que comer algo. Afinal, íriamos ficar 3 horas. Mas, antes tínhamos que achar um lugar pra comer. Descemos escada rolante. Subimos pelo elevador. De novo, não saímos do lugar. kkkk
Aí, voltamos para onde chegamos. E saímos pela saída normal. De onde não podia sair.rs
Mas, como quem tem boca vai pra Roma, quiça no aeroporto de Brasília. Me informei com um guarda e lembrei que tínhamos que achar o mais rápido um guarda-volumes, pois estávamos com as mãos marcadas do peso da sacola que levávamos de presentes.
Feito tudo isso. Agora era a hora da comida. Procuramos a praça de alimentação. Subimos pelo elevador e ufaaaa.....O Henry já cansado, estressado, nem quis escolher muita coisa. Ficamos com uma lanchonete conhecida. E estamos lá escolhendo no cardápio, quando por trás de mim, sinto uma pessoa querendo chegar mais perto da bancada. Aí, educadamente, entrego o cardápio para a pessoa que está atrás, que só depois que olhei vi que era uma menina. Uma menina com uma camisa de time. Uma MENINA do TIME de Recife. Affffffffff!!!!
Dei só uma olhada pro Henry, do tipo: olha quem está aqui!!!
Perdemos o apetite na hora.
E o restante do bando estava por ali..
Pra onde elas iriam????
Tomara que não seja pra Cuiabá.
.........................3 horas depois............................
Depois de rodar o aeroporto todo, quase habituados já, encontramos o nosso portão de embarque. Embarcamos felizes. Íamos, enfim, descansar. Sentamos, nos acomodamos e de repente, não mais que de repente....vcs. já devem até já imaginar!
Pois é, a tribo de meninas indígenas. Ou pré-hormônios agitados. Ou, como elas estavam vestidas: de esportistas barrulhentas de Recife.
Affff....
Quase demos um pulo quando vimos as meninas entrarem. Eu já fiz minha cara de pouco amigos. O sossego iria embora. E o técnico delas viu minha cara. Era pra ver mesmo.
Só que por mais incrível que pareça, elas não fizeram arruaça. Conversavam, sim. Mas, não da maneira como estavam. Talvez, pq. já não estavam mais em território aéreo conhecido.
Quem sabe teríamos sossego??
Sonhar não custa nada e demorou pouco, pq. logo, uma bebezinha com uma gralha na garganta resolveu chorar, chorar, chorar. E ela estava do meu lado, do corredor. E a paz foi-se embora!
A bebê só resolveu dormir quando chegou em Cuiabá.
Afff....
Enfim, chegamos!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mui buena história... Pe, como sempre, humor inteligente presente.... Escreve sobre a copa Pe....